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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

O tema meio ambiente, há muito tempo, encontra-se em voga no mundo inteiro. No Brasil, somente no início da década de 70 que é criada a Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA). Após alguns movimentos locais como o primeiro encontro paulista de educação ambiental, a morte de Chico Mendes e o aumento inconteste do desmatamento da Amazônia com a abertura das estradas federais Transamazônica e Guiabá Santarém, é que ocorre, no final da década de 80, o primeiro encontro nacional do meio ambiente e em seguida a ECO-92 no Rio de Janeiro. Já a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente data do início da década de 80, antes mesmo da elaboração da nova Constituição Federal, sendo aquela referendada por esta.
Apesar desta Lei ser uma das mais avançadas do mundo a questão da degradação do



meio ambiente não tem diminuído muito nos últimos tempos. De Norte ao Sul (Amazônia aos Campos Sulinos) do Leste ao Oeste (Caatinga ao Pantanal Mato-grossense) a devastação está ocorrendo em escala acelerada. O homem não está sabendo explorar de modo racional os recursos do meio ambiente.
Os fenômenos catastróficos ocorridos em todo mundo já denunciam, há muito tempo, esse tipo de desleixo do homem com a natureza. Chuvas torrenciais nos EUA, Brasil, China, Índia, Europa, calor demasiado na Europa e na Ásia com desgelo de grandes áreas das calotas polares, tufões, terremotos, ondas gigantes, faltas de chuva, baixa umidade relativa do ar e muitos outros fatos trazem para a humanidade prejuízos sem precedentes, assim como, aos ecossistemas de todo o planeta.
Um dos maiores problemas é fazes os maiores poluidores e consumidores do mundo (EUA e China) a ratificar os acordos internacionais de não degradação do meio ambiente. Mesmo sendo eles um dos mais prejudicados.
O Brasil, apesar de assinar os tratados internacionais, não tem feito bem a sua parte. As leis, portarias, resoluções do Ministérios e dos órgãos do Meio Ambiente só são aplicados aos mais frágeis economicamente, os grandes latifúndios, as grandes empresas e até mesmo órgãos estatais, sempre encontram uma saída para driblar a fiscalização.
Quando existem projetos de desenvolvimentos sustentáveis é somente para inglês vê, pois suas ações na prática não surtem os efeitos esperado. Aqui no estado do Amapá em uma gestão anterior houve um projeto com esta sinonímia, porém a vida do agricultor, pescador, ribeirinho e população em geral não se modificou. O posseiro continuou a vender a madeira ilegalmente para os madeireiros atravessadores a preço de banana, o pescador a vender o pescado para os barqueiros de melhor situação econômica, os ribeirinhos e extrativistas a devastar a flora e a fauna para vender qualquer coisa para sobreviverem.
No Brasil, o principal problema é a educação. A geração que hoje vive e está se formando não foram educados, e não estão sendo, para respeitar o meio ambiente. Basta dá uma olhada nas ruas dos grandes centros urbanos. A proliferação do lixo por toda parte, o ruído exagerado dos carros e dos aparelhos sonoros, a poluição visual, principalmente agora que é época de eleições, a poluição das águas dos rios e mares que passam por estas cidades, e a grande quantidade de pessoas com doenças respiratórias causadas pela poluição do ar.
É indispensável que a lei 6938/81 seja de fato colocada em prática, do contrário, em breve não teremos tempo para fazermos mais qualquer coisa para evitar o pior: a morte do planeta terra.

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